Capítulo 4 - Viagem

domingo, 18 de dezembro de 2011




O Taylor mandou o motorista seguir para o Hotel em Santa Cruz. Ficamos lá sentados, em silencio, e novamente distantes e ele agitando as pernas.

- Hum... Então me conta, prefere mesmo o lobo mau é?

- TAYLOR! – falei repreendendo.

- O que foi? – ele falou com cara de surpreso.

- Esqueci isso – falei meio tímida.

- Então você prefere o vampiro, já que você não quer falar nada.

- Não, Taylor, eu prefiro o Jacob, certo? – admiti.

- Hum... Interessante. – Ele fez cara de pensativo e malicioso ao mesmo tempo.

- Ah... Como você me da raiva! – disse com uma mão em punho, fingindo que ia dar um soco nele. E ele começou a rir.

- Você não tem coragem de bater em mim...

- Ah não tenho? Eu tenho coragem de te matar. – Dei um olhar matador nele.

- Não... Você não tem coragem de me matar, ou então quem faria o lobo mau próximo filme? – Ele deu ênfase ao “lobo mau” e começou a rir.

- Agora eu vou te matar de verdade! – Eu comecei a dar leves socos no braço dele e nós começamos a rir.

- Agora você me paga – ele disse segurando meus punhos e me impedindo de continuar.

- Ah não Taylor. – Ele se aproximou de mim e segurou meus braços em cada lado do meu corpo, eu podia sentir os dedos dele em minha cintura.

Ele estava tão próximo de mim que eu podia sentir sua respiração.

- E agora Carre? O que é que você vai fazer? – ele disse levantando uma sobrancelha e mordendo o lábio inferior.

Precisava fazer essa cara? Eu podia fazer um milhão de coisas entre elas, as coisas que eu sempre quis fazer assim que o vi: abraçar, beijar, ficar horas olhando esse sorriso lindo, e horas beijando essa boca linda, o queixo. TUDO, SIMPLESMENTE TUDO! Tudo no rosto e no corpo dele é perfeito, principalmente visto de tão perto.

- Você ganhou Taylor, mas eu ainda quero te matar. – limitei-me a falar isso.

- Então seria mais seguro eu continuar segurando você, mas já que você me deu a vitória, vou te soltar. – Ele soltou meus braços apoiou as mãos no banco, mas não se afastou de mim, eu continuava sentindo a respiração dele em minha boca.

Acho que é melhor ele continuar me segurando ou eu vou agarrar ele e fazer tudo que eu estive pensando. Ele continuava olhando nos meus olhos, e eu estava perdendo o controle sobre os meus atos, eu não conseguia resistir aquele sorriso aquela boca. Eu sentia meu coração acelerado como se pudesse sair pela boca. Ele judiava de mim assim tão perto.

Ouvimos o vidro que separava o motorista descer e imediatamente nos separamos e fizemos cara de paisagem.

- Desculpe interrompe-los, mas já chegamos ao hotel – falou o motorista.

- Obrigado – dissemos juntos.

O motorista levantou o vidro olhei no meu celular à hora, já era uma hora em ponto.

- E a sessão de fotos? – perguntei.

- É aqui mesmo, no hotel, por isso viemos para cá – ele disse sorrindo. - Vamos? – disse dando espaço para eu sair primeiro.

- Vamos – disse pegando minha mochila e Taylor pegava a dele.

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