Capítulo 18 - Acordando

domingo, 18 de dezembro de 2011





Acordei e o vi dormindo, ele ficava tão lindo dormindo parecia uma criança indefesa, ele estava com uma expressão tranqüila. Fiquei olhando para ele um bom tempo e dei um selinho em seus lábios.

Ele é perfeito, exatamente como um sonho: lindo, simpático, atencioso. Ele tinha tudo para se dar muito bem na vida, fazendo o que quisesse fazer.

Peguei um dos lençóis que cobria a cama, me enrolei e fui para a varanda, que ainda estava com a porta aberta da noite anterior. Fiquei exposta ao sol e vi as pessoas na praia, à vista do hotel é linda.

E como se uma luz tivesse acendido sobre minha cabeça percebi que estava totalmente apaixonada por ele e sabia as conseqüências disso, eu não podia lutar contra o que eu sentia, fingir não sentir nada, mas também não me arrependia de nada, a noite tinha sido a melhor da minha vida, não tinha como me arrepender disso.

Ele é perfeito, mas não para mim. Vidas tão diferentes, não daria certo, e além do mais ele não sentia nada por mim e eu não podia obrigá-lo a sentir. A paixão pode vim à primeira vista, mas o amor vem com o tempo, e nós não tínhamos mais tempo.

Imersa em meus pensamentos, de repente sinto braços fortes abraçando minha cintura e sinto o queixo do Taylor pousar sobre meu obro descoberto.

- Bom dia, Carre – ele falou manhoso, com voz de sono e me deu um selinho.

- Bom dia, Tay! – Sorri para ele.

- Dormiu bem? – ele perguntou com um meio sorriso no rosto.

- Maravilhosamente bem – falei corando. –, e você?

- Não dormi nada a noite! – Ele sorriu malicioso.

- Espero que por um bom motivo – falei incerta.

- Por um excelente motivo! – Ele sorriu e ficamos em silencio. – Está pensando em que?

- Em tudo ao mesmo tempo.

- Quero muito ouvir – ele falou atencioso.

Afrouxei os braços dele da minha cintura e virei para olhá-lo.

- Tay, você esta pelado. Alguém pode te ver! – Abri o meu lençol e o cobri junto comigo.

- Relaxa, estava atrás de você – ele falou calmo.

- Mesmo assim – falei.

Taylor me abraçou e eu abracei a cintura dele nos cobrindo com o lençol, coloquei minha cabeça em baixo do queixo dele e fiquei em silencio ouvindo as batidas do seu coração.

- Ainda quero saber o que você está pensando.

- Em você – falei com um meio sorriso e dei de ombros –, como você fica lindo dormindo e com é bom está aqui com você.

Taylor fazia carinho nos meus cabelos e beijava o topo da minha cabeça.

- Você é tão linda!

- Obrigada – falei corando.

Olhei nos olhos dele e vi a verdade estampada. Ele fez carinho no meu rosto e me beijou de forma doce.

- Temos que ir – falei.– Que a Stephenie Meyer me perdoe o plagio, mas: “Não importa quanto os dias sejam perfeitos, eles sempre têm que acabar".

- Não, agora não! – ele resmungou.

- A diária do hotel acaba ao meio dia e já são – falei olhando para o radio relógio ao lado da cama –, 10h00min.

- Ainda é cedo!

- Claro que não Tay, temos que tomar banho arrumar nossas coisas fechar nossa conta.

- Tudo bem, não é tão cedo assim.

- Vamos entrar, tenho que tomar banho – falei empurrando ele para dentro do quarto.

- Posso tomar banho com você? – ele perguntou com cara de cachorro sem dono.

Entrei no quarto fechei a porta, de vidro, da varanda e cobri com a cortina. Tirei o lençol do Taylor e continuei coberta. Ele ficava muito à-vontade pelado, como se estivesse vestido.

- De jeito nenhum – falei e comecei a recolher minhas roupas.

- Por favor - ele pediu.

- Taylor, nós não temos tempo para isso! – falei.

- Eu não vou tentar nada... – Ele juntou as mãos. - Juro... Deixa? – Taylor fez cara de cachorro sem dono.

- Nada? Nada mesmo? – perguntei balançada.

- Nada mesmo! Juro! – ele falou com cara de santo.

- Mesmo assim... Não – falei.

- Você é má comigo – ele resmungou um pouco.

- Não sou não.

No quarto, recolhi minhas coisas, fui para o banheiro e coloquei minha roupa de ontem. Quando voltei para o quarto Taylor estava pelado em frente a sua mala tirando uma cueca, uma camisa e uma calça de dentro da mala, eu não podia perder essa cena.

- Que foi? – Ele viu que eu o observava e perguntou sorrindo.

- Nada – falei.

- Porque esta me olhando assim?

- Estou olhando como você é bonito – falei envergonhada.

- Ah, obrigado! – Ele sorriu tímido e corando um pouco.

- Nunca mais vou te ver assim, então estou memorizando – falei triste.

- Então estou em desvantagem, eu não tive essa oportunidade.

- Vou para o meu quarto, preciso me trocar.

- Não! – Ele veio até onde eu estava parada a abraçou minha cintura.

- Até já Tay. – Dei um selinho nos lábios dele e peguei minha sandália.

- Até. – Ele me deu um selinho e eu saí.

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