Andamos até o carro, entramos, primeiro Taylor depois eu. O motorista deu a partida e eu quase não me agüentava de cansada.
Encostei minha cabeça no peito do Taylor e ele se inclinou um pouco para trás, dando uma posição boa para eu deitar.
- Cansada, Carre? – ele perguntou baixinho.
- Muito – admiti envergonhada e ele sorriu presunçoso.
- Que bom... Descanse.
Fiquei deitada ao lado dele no banco do carro olhando para ele e ele olhando para mim. O caminho inteiro sem uma palavra, só olhares.
Não tinha mais o que ser dito, ou até tinha, mas eu não queria admitir meus sinceros sentimentos por ele. O ar melancólico entre nós era evidente.
O tempo passou rápido de mais e quando dei por mim já estávamos em São Francisco, Califórnia, indo para a rádio.
Hora de ser forte, nada de lagrimas.
- Tay...
Ele me interrompeu com um beijo demorado nos lábios, cheio de carinho.
- Vou sentir saudades, Taylor.
- Eu vou sentir saudades também, Carre.
- Se cuida, ta? E se divirta um pouco mais! – falei.
- Vou me cuidar, quero que se cuide também! – Ele fez carinho em meu rosto.
- Farei isso!
Ficamos nos beijando até o momento que o carro estacionou na rádio e nos separamos.
- Adeus Taylor – falei.
- Adeus Carre.
E com um abraço gostoso e apertado, acabamos nossas despedidas.
Nós nos afastamos e o motorista abriu a porta do carro. Saímos e eu fui direto para o meu carro enquanto Taylor ficava falando com os fãs.
Peguei meu carro e saí o mais depressa possível daquela rádio, eu não agüentaria muito mais tempo sem chorar.
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