Capítulo 17 - Noite Parte IV

domingo, 18 de dezembro de 2011





Depois de descansar bastante sobre ele, eu rolei e fiquei deitada na cama. Ele levantou, foi ao banheiro e depois voltou par a cama e me abraçou.

- Cansada? – ele perguntou.

- Não só com um pouquinho de sede – falei tímida.

- Eu pego água para você.

Ele me soltou e se levantou. Aproveitei o tempo para vestir a camiseta dele que estava no chão e minha calcinha. Fiquei sentada na cama com as pernas cruzadas assistindo ele vestir a cueca e andar ate o frigobar e tirar uma garrafa de água.

Ele veio andando, sentou-se atrás de mim e me puxou para sentar no colo dele. Ele colocou a garrafa na minha mão.

- Obrigada – falei.

- Não por isso.

Bebi quase metade da garrafa, não tinha percebido o quanto eu estava com sede.

- Você quer? – perguntei.

Ele pegou da minha mão e bebeu o que restava da garrafa, eu peguei a garrafa e coloquei na mesa de cabeceira e voltei para o colo dele.

Ele me abraçou junto ao corpo dele, tão quente e gostoso.

- A noite foi maravilhosa – falei envergonhada.

- Foi, ou estar sendo? – ele perguntou.

Eu olhei para ele, ele estava serio. Ele colocou meu cabelo para trás da orelha e colocou as mãos na minha nuca, uma de cada lado do meu rosto, e me puxou para um beijo doce e sincero. Era um beijo calmo, sem pressa.

Eu sentia tantas coisas diferentes nesse beijo, tanta coisa que os outros não podiam ser nem comparado com esse. Era quase um beijo apaixonado, quase um beijo de amor.

Quando o beijo acabou afastei meu rosto do dele e olhei nos olhos dele, com uma cara de “o que foi isso?”, mas antes que eu pudesse proferir as palavras ele puxou meu rosto de novo e me beijou.

Eu cedi aos beijos dele e coloquei minhas mãos nos cabelos dele e ele me segurou pela cintura, me puxando mais para ele.

Eu queria entender o que esses beijos representavam, mas eu não tinha certeza se para ele era a mesma coisa que para mim. Se ele começava a sentir o sentimento que eu sentia.

Os beijos continuaram, calmos e doces. Ele passava as mãos quentes pelos meus braços e voltava para a cintura. Eu que já estava no colo dele, coloquei uma perna de cada lado do seu corpo.

Ele me puxou mais para ele e eu podia sentir o desejo dele, era totalmente diferente dessa vez. Eu sentia o sentimento, o meu sentimento por ele. Puro e verdadeiro.

Ele afastou um pouco de mim, me tirando do colo dele e dando a volta no meu corpo, ficando atrás de mim. Ele me deixou entre as pernas dele e ficou me abraçando, com carinho, por trás.

Taylor beijo meu pescoço e continuou me abraçando. Ele colocou as mãos nas minhas pernas e foi subindo a camiseta que eu vestia. A camiseta ia subindo tão lentamente que me deixava em mais êxtase.

A camiseta passou pela minha cabeça e ele começou a beijar meus ombros, agora descobertos. Eu sentia amor por ele e era isso que tinha mudado em mim.

Ele beijava o inicio das minhas costas. Eu curvava minha cabeça para o ombro dele, tentando alcançar a boca dele, mas ele segurava minha cintura com uma mão, à outra segurava os cabelo da minha nuca e continuava a beijar minhas costas, como se fosse crucial para ele.

Fiquei em êxtase aproveitando o toque das mãos dele, o calor do corpo dele. Tudo que ele me proporcionava e todo o sentimento que eu começava a sentir por ele.

Quando ele me deu uma oportunidade, virei de frente para ele e comecei a beijá-lo até deitá-lo na cama. Eu beijava o pescoço dele e ele sussurrava algumas coisas meio desconexas.

Aos poucos fui baixando a boxer e ele me ajudou, depois virou de posição comigo, ficando por cima. Taylor tirou minha calcinha com gentileza. Ele pegou outro preservativo e colocou, depois me estendeu a mão.

- Vem – ele falou baixinho.

Encarei a mão dele por alguns segundos e a segurei, ele me puxou para sentar e me colocou no colo dele, fiquei segura ali. Ele voltou a me beijar a boca.

Fiquei mais perto dele e ele me puxou mais, me levantando um pouco e abaixando, me penetrando calmamente. Gememos abraçados.

Sentada no colo dele, os movimentos eram lentos e calmos. Sem pressa nenhuma, era como se tivéssemos todo o tempo do mundo.

Eu não sabia o que ele sentia, mas eu sentia amor. Sentia que fazia amor com ele, AMOR.

Depois de muitos beijos e muito amor o ápice chegou.

Ele deixou o corpo cair para trás me puxando com ele. Ele me abraçou e ficamos assim descansando.

Em minha cabeça passava um turbilhão de coisas... Eu não podia me apaixonar dessa forma pelo Taylor.

Sai de cima dele, me cobri e virei de costas.

Ele levantou foi ao banheiro quando voltou deitou-se me abraçando por trás, em forma de conchinha, o mais perto possível. Eu esqueci todas as coisas que perturbavam minha cabeça, esqueci tudo. Eu só precisava dele exatamente ali, perto de mim.

Eu sentia o corpo dele por inteiro e tinha a certeza que ele podia sentir o meu, ele beijava minhas costas, cada beijo mais delicado, beijava meus ombros. Era como se cada beijo me fizesse querer ele mais perto de mim.

A música no som, agora, parecia apenas uma musica de ninar... Eu praticamente não tinha escutado nada a noite toda e agora ela parecia insistir para que eu dormisse. You Make It Real do James Morrison.

Não demorou muito e eu caí no sono: exausta e maravilhosamente feliz pela incrível noite.

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