Capítulo 13 - Dúvida

domingo, 18 de dezembro de 2011




Com uma mão ele me puxou pela nuca e com a outra envolveu minha cintura eu coloquei meus braços em volta do pescoço dele e ele me puxou mais pela cintura. Sentir aquele cheiro tão perto, os lábios macios. Ele andou um pouco para trás, mas acabou tropeçando e caindo sentando na cadeira. Eu fiquei rindo.

- Ah é? Vai ficar rindo? – Ele sorriu e pegou minha mão e puxou forte.

- Ai Taylor! – Pela velocidade que ele tinha me puxado e o salto que eu estava cai sentada, de lado, nas pernas dele. Nós ficamos rindo, acho que é efeito do vinho.

Ele enfiou o dedo no chocolate e colocou na frente do meu rosto como se fosse me sujar.

- Não! – Eu tentei sair, mas ele me segurava forte com o outro braço em minha cintura.

- Deixa de ser chata Carre! – Ele sujou meus lábios e logo depois me beijou limpando. – Eu adoro chocolate – ele falou com um sorriso malicioso.

- Engraçado – falei irônica, fazendo careta.

Ele pegou minha nuca e aproximou do rosto dele, mas não me beijou ficou me olhando, meu nariz estava encostado no dele. Eu não agüentei muito tempo.

- Eu posso te beijar? – eu perguntei.

- Já estava demorando – ele falou com um sorriso no rosto.

Resolvi fazer diferente, segurei o rosto dele com as duas mãos e comecei a beijar apenas o lábio inferior, depois desci o beijo para o queixo depois tracei um caminho de beijos ate a orelha dele, ele se arrepiou.

- Isso é maldade – ele falou sussurrando enquanto eu beijava a orelha dele.

Outra musica iniciou Addicted do Enrique Iglesias.

 Então voltei à boca dele e o beijei. Enquanto eu o beijava ele colocou uma mão no meu joelho e escorregando ela pela batata da perna, traçando um caminho com a mão quente, ate chagar em meu pé, minha perna ficou esticada, e um pouco para cima, ele empurrou a sandália tirando do meu pé e colocando no chão, o mesmo ele fez com a outra. O toque dele em minhas pernas me fez desconcentrar e quase esqueci o que eu fazia, então ele que me beijava, eu estava completamente imóvel apenas sentindo o toque quente das mãos dele em minhas pernas frias.

- Você esta mesmo com frio – ele falou.

Eu estava sentada nas pernas dele, sem me encostar no corpo dele então ele meu puxou para o troco dele me envolvendo com os braços, eu podia sentir todo o calor do corpo dele. Ele me segurava quase como uma criança. Ele colocou os braços em volta da minha cintura.

O beijo dele diminuía o frio que eu sentia a sensação dele me abraçando conjunta com o cheiro dele, o gosto da boca, os braços ao meu redor, pode parecer clichê, mas é como meu próprio paraíso.

As mãos dele não paravam nas minhas costas, ele me apertava, me puxava para mais perto, fazia carinho. Eu tentava retribuir fazendo carinho na nuca dele, eu podia sentir ele se arrepiar.

Continuei a beijá-lo e mal percebi quando já estava ficando de frente para ele quase passando uma perna minha, para ficar uma de cada lado do corpo dele. Eu parei de beijá-lo e o abracei, acho que ele sentiu minha duvida e me abraçou.

Até esse ponto eu podia acabar com tudo, ir para o meu quarto e fingir que nada aconteceu, mas se eu continuasse ali eu sabia as conseqüências. Tudo em meu corpo pedia por ele, apenas um fio de sanidade passava em minha cabeça dizendo-me para não fazer isso que eu acabaria me machucando quando ele fosse embora.

Para todas as partes do meu corpo e do meu coração que pedia por ele existia uma parte na minha cabeça dizendo para não continuar ali. Mas eu quero! É melhor fazer e saber como é do que ficar sem saber como seria.

Eu podia ouvir o inicio de uma das minhas musicas favoritas Smother Me do The Used que tornava qualquer resistência mais difícil.

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