- Boa noite – eu disse ao chofer e sorri. Ele olhou meu decote, o que me deixou irritada, desfiz rapidamente o sorriso. Tive vontade de bater nele, mas cheguei à conclusão que estragaria o resto da noite.
- Boa noite, senhorita. – Ele abriu a porta do carro e fez reverencia para que eu entrasse.
- Obrigada. – Entrei no carro de cara feia e sentei.
- Boa noite, Senhor Lautner.
- Boa noite – disse o Taylor enquanto entrava no carro, mas parou. – Ah... Cuidado para onde olha, se Carre reclamar do que você fez com ela, você esta na rua! – ele falou autoritário.
- Desculpe senhor.
Taylor entrou no carro e sentou-se ao meu lado, dessa vez ele não deixou nenhum espaço entre nós.
- Ele merecia apanhar – Taylor falou me olhando.
- Pensei em bater nele, mas eu estragaria tudo – falei rindo.
- Mas a culpa foi sua! – Ele me encarava brincalhão.
- Minha? – falei em espanto. – O que eu fiz?
- É judiação com o pobre coitado jogar seu charme para ele.
- COMO ASSIM “JOGAR SEU CHARME PARA ELE”? – Quase gritei e ele começou a rir. – Taylor, pare com isso! – Eu comecei a rir também.
- Não é verdade?
- Eu não joguei meu charme para ele!
- Jogou sim!
- Não falo mais com você! – falei cruzando os braços e olhando para frente.
- Carre? – Fiquei em silencio. – Que brincadeira de criança! – ele falou rindo, mas eu continuei calada. – Você quer ficar calada, então? – Continuei em silencio. – Já que você quer assim... – Ele desencostou do banco e ficou de frente para mim. - Eu tenho um jeito bom de ficar em silencio.
Antes mesmo que eu pudesse pensar em alguma coisa ele segurou minha nuca e me beijou, seus lábios macios nos meus me fez descruzar os braços e segurar a nuca dele enquanto ele passava as mãos para a minha cintura e me puxava para mais perto dele. Eu agarrei o cabelo dele o puxando para mim. O gosto da boca, junto com o cheiro dele estava me deixando insensata.
Os beijos iam ficando cada vez mais intensos eu já me sentia deitar no banco e ele cada vez mais sobre mim. Ficamos nos beijando ate que o carro foi freando e parou. Eu rapidamente larguei os cabelos dele e me sentei, mas ele lentamente foi soltando minha cintura, ficando somente com as mãos pousadas. Ele sem pressa nenhuma foi parando de me beijar e me dando alguns selinhos após o termino do beijo.
Eu sorri ainda de olhos fechados e ele passou os dedos em minha bochecha, deixando a palma sobre minha bochecha e os dedos em direção a minha nuca.
- Taylor... – resmunguei.
Se me fazia arrepiar apenas com um beijo, imagina com o resto.
- Oi? – ele disse e encostou sua testa na minha.
- Alguém já falou o quanto você beija bem? – Eu abri os olhos e ele estava com os olhos fechado, lindo, perfeito.
- Na verdade... – ele falou com um sorriso tímido, os dentes extremamente brancos.
- Não responda, é melhor – eu falei com um sorriso tímido. - Certamente todas as garota que você beijou falaram o mesmo. – Ele sorriu e abriu os olhos, ficamos nos olhando.
- Talvez – ele disse sorrindo. –, mas não sou só eu que beijo bem. Você tira o meu fôlego.
- Agora vamos! – Eu dei um selinho nele e fui me afastando.
- Espera! – Ele me puxou e nós nos beijamos novamente. Ainda com os lábios nos meus ele falou – Agora sim podemos ir.
No exato momento que nos separamos o chofer abriu a porta. Rapidamente ajeitei minha roupa e sai do carro, Taylor me seguiu de perto. O chofer fechou a porta e rapidamente saiu com o carro para estacionar.
Estamos na porta do restaurante, ele é enorme e muitíssimo elegante.
- Vamos? – Ele olhou para mim e deu um sorriso, percebi o gloss que tinha ficado na boca dele.
- Espera um pouco – Eu coloquei meus dedos na bochecha dele e meu polegar nos lábios dele e limpei todo o gloss. – Agora sim – Dei um sorriso.
0 comentários:
Postar um comentário