Capítulo 7

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011




Acordamos meio dia, fiz minha higiene matinal enquanto Kate arrumava as coisas dela. Quando voltei para o quarto ela foi para o banheiro. Peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem.

Bom dia, Carre! Taylor.

Ele tinha que ser tão perfeito? Olhei à hora da mensagem, 10h30min, liguei para ele.

- Alô – ele falou.

- Boa tarde, Taylor! – falei animada.

- Acordou agora? – ele perguntou.

- Foi – respondi envergonhada.
 - Chegou tarde ontem? – Ele pareceu curioso.

- Não! Cheguei cedo, é que uma amiga minha dormiu aqui... Então, você sabe, ficamos conversando até a madrugada. – Sorri.

- Ah! Sim, entendi... Mulheres!

- Engraçado... Então, é isso. Liguei só para desejar um bom dia!

- Obrigada, para você também!

- Beijos, Tay, tchau.

- Beijos.

Desliguei o telefone, Kate voltou do banheiro e fomos almoçar. Depois Kate foi embora. Fiquei no computador a tarde inteira vendo todas as fotos que eu tinha tirado com o Taylor e o vídeo.

O mês se arrastada, nunca um mês demorou tanto, eu pensava nele todos os dias e olhava as fotos que tinha com ele, a felicidade de vê-lo de novo era incrível.

Nós nos falávamos ao telefone quase todos os dias. Eu já estava ansiosa. Tinha arrumado tudo.

Finalmente a segunda-feira chegou, na sexta-feira eu iria viajar e encontrá-lo.

Tive um dia normal, fui para a aula e voltei para casa. A vontade de vê-lo era tão grande que eu entrei na internet e comecei a ver as ultimas noticias sobre ele e acabei vendo umas fotos do Taylor em um jogo de futebol americano e com umas lideres de torcida.

Fiquei com muita raiva no momento por ele não ter me dito nada. Aconteceu uma coisa comigo que nunca tinha acontecido antes, eu fiquei com uma vontade imensa de ligar para ele e tirar satisfação como se eu fosse uma namorada coisa que eu não sou e ciumenta coisa que eu não sabia que era.

Mas logo percebi que eu não tinha nada com ele e que ele não me devia explicações nenhuma por isso ou por qualquer outra coisa que ele fizesse. Então relaxei, desliguei o computador e deixei o tempo passar.

Quando me deitei liguei para o Taylor.

- Tay?! – falei.

- Carre, tudo bom?

- Tudo, já acertei tudo aqui... Vou sair na sexta depois que almoçar às 12h30min, como vai ser? É para eu ir para onde? – perguntei envergonhada.

- Eu vou esperar você na estrada, quando você estiver próxima de Los Angeles eu vou para lá esperar você. – ele falou.

- Tudo bem então, e para onde vamos? – perguntei curiosa.

- Não se preocupa com isso, já estou acertando tudo.

- Não vai dar nenhuma pista? – perguntei.

- Não, é surpresa – ele falou sorrindo.

- Tudo bem, eu espero – falei com mau humor.

- Pare de ficar emburrada – ele falou como se estivesse vendo meu rosto.

- Não estou emburrada!

- Posso ouvir na sua voz que você esta! – ele falou e sorriu.

- Engraçado, não é por isso! – falei.

- É porque então?

- Nada, não estou e vamos mudar de assunto!

- Vamos! Qual vai ser agora? – ele perguntou.

Minha vontade foi de falar sobre as lideres de torcida, mas eu não queria parecer ciumenta.

- Vi hoje na internet uma das suas batalhas contra os fotógrafos – falei.

- Esta investigando minha vida? – ele perguntou brincando.

- Não, estava querendo ver você, e esse é o único jeito! – falei sem acreditar que tinha admitido isso para ele.

- Hum, gostei de ouvir isso! – ele falou carinhoso. – Onde eu estava na foto?

- Na verdade em um jogo de futebol cercado por lides de torcida com sutiãs e saias de um palmo – falei sem querer parecer ciumenta, mas com certeza eu tinha falhado. Ele começou a rir alto.

- Agora eu entendi, você esta com ciúmes de mim! – ele falou divertido.

- Não estou com ciúmes de você!

- Esta sim, acabou de assumir!

- Não assumi nada!

- Então a frase “sutiãs e saias de um palmo” esta fora de contexto! – ele falou divertido.

- Tchau Taylor, boa noite!

- Não vai desligar na minha cara, vai? – Ele ria cada vez mais.

- Se você continuar a rir da minha cara eu vou desligar sim!

- Elas pediram para tirar a foto e eu tirei, eu não podia dizer não, não é? – ele falou sorrindo.

Ele estava certo, ele não podia negar. Até porque era só uma foto, na verdade duas. Era efeito colateral do trabalho dele e mesmo que em uma das fotos ele estivesse olhando suspeitamente para uma loira. Eu não podia fazer nada.

- Não precisa me explicar nada, Tay.

- Não é questão de precisar... Eu que quis explicar.

- Obrigada, então. Mas de qualquer forma, preciso desligar, já é tarde e tenho aula amanhã cedo.

- Tudo bem ciumentinha! Até logo, beijos – ele falou animado.

- Beijos Tay. Boa noite!

Desliguei o celular e fui dormir.

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