Capítulo 6 - Praia

domingo, 18 de dezembro de 2011







Fui ate o quarto ele é lindo, televisão de plasma uma varanda com uma vista para o mar incrível, a cama gigantesca, tudo muito luxuoso.

Abri minha mochila e coloquei um biquíni, o único que eu tinha levado, preto, a parte de cima é tomara-que-caia, a parte de baixo era de laçinho e uma calça branca de saída de praia. Andei até a praia e fui pelo lado direito da praia, seria fácil o Taylor achar, pois indo pelo lado esquerdo tinha um parque de diversão e todo mundo estava aglomerado ali na frente.

Fui andando até um lugar sossegado e me deitei na areia a fim de me bronzear fiquei uns 50 minutos de frente para o sol, pois ele estava muito fraco, depois virei de costas, estava tão sossegado que eu fechei os olhos e fiquei cochilando.

Depois de algum tempo ouvi passos na areia, então abri os olhos e ele estava lá em pé olhando para mim. Ele estava lindo, uma bermuda de praia vermelha, branca e preta e uma camiseta branca.

- Nossa – ele disse.

O que ele quis dizer com isso? Eu ainda estava de bunda para cima! Virei rapidamente.

- Foi rápido! – eu disse surpresa, sentando com os joelhos flexionados, com os pés na areia, meus cotovelos apoiados no joelho e coloquei minha calça em cima da parte de baixo do meu biquíni, na intenção de cobrir. Eu nunca tive vergonha do meu corpo, então porque agora eu estou sentido?

- Foi... Acho que pouco mais que duas horas.

- Achei que ia demorar mais. – Ele sentou-se ao meu lado na mesma posição que eu.

- Sinto muito por você não ter ficado.

- Não tem problema, depois eu vejo essas fotos. – Eu sorri para ele. – E vamos ser francos aquela loira não iria me deixar ver.

- É... Acho que não iria mesmo. – Ele deu um sorriso e começou a tirar a camisa.

Não olha, não olha, não olha... Olhei meio de lado.

Porque ele fazia isso comigo? É tão simpático, fica sentadinho aqui ao meu lado, tira a camisa assim na minha frente. Ele só pode esta querendo fazer eu me apaixonar ainda mais por ele.

- Foi difícil me achar? – perguntei.

- Não, claro que não... Os seguranças estão de olho em você também. – Ele apontou com a cabeça para trás de nós dois.

Vi um homem bem distante de costa, tentando dar privacidade. Eles eram bem treinados, sabiam ser discretos.

- Eles viram para onde você foi e quando eu perguntei me falaram – ele falou e sorriso. - Esse é o Brian, ele já está a alguns anos comigo. Ele é muito engraçado.

- Ah – falei simplesmente, um pouco assustada com tantas informações.

- O mar está lindo. – Ele olhou para mim piscando um olho, por causa do sol que batia bem no rosto dele e com o lindo sorriso de sempre.

- Está mesmo.

- Vou dar um mergulho. – Ele se levantou na minha frente.

Não olha! Olhei rapidamente sem ele perceber, eu acho.

- Vamos? – ele perguntou.

- Pode ir, eu não vou.

Como eu iria com ele? Eu não iria conseguir resistir a ele. Certamente se eu fosse, o agarraria. Ele foi andando em direção ao mar e já que ele estava de costas me permiti olhar para a bunda dele, coberta pela bermuda, como tudo nele ela também é linda! Ele entrou no mar.

- A água está ótima – ele deu um grito. – Vem. - Agitou os braços.

Eu não resisto a ele de jeito nenhum. Dei um nó no cabelo, para não molhar e me levantei. Andei ate o mar e fiquei no raso com água ate os joelhos.

- Esta ótima mesmo – eu falei.

- Então entra!

- Não quero molhar o cabelo – Menti, eu não queria me aproximar dele.

Ele começou a rir e jogou água em mim.

- Não Taylor – sai do mar correndo.

Ele veio atrás de mim.

- NÃO TAYLOR! – eu disse mais comecei a rir e continuei correndo pela areia tentando fugir dele.

- É melhor você parar de correr porque de uma forma ou de outra eu vou te pegar.

- NÃO VAI NÃO! – Ele estava se aproximando de mim e eu estar rindo não ajudou muito.

Eu tentei enganar ele fingindo que ia para um lado e fui para o outro, mas ele me pegou antes de completar meu plano.

- Agora, você vai por bem ou por mal? – ele perguntou com um sorriso malicioso.

- Não vou de jeito nenhum! – disse firme.

- Ah não? - Ele me colocou no ombro e foi andando ate a água. Eu fiquei dando socos, que não tinham força porque eu estava rindo, nas costas dele.

- NÃO! – eu ria e reclamava.

Já era tarde ele me jogou na água.

- VOCÊ ME PAGA TAYLOR LAUTNER! – Levantei da água ainda rindo.

Eu fiquei jogando água no rosto dele. Mas ele ficou rindo.

- EU ODEIO VOCÊ! – disse brincando.

- Odeia nada! – ele ficou rindo.

- Talvez eu não odeie tanto assim – disse rindo. –, e a água realmente esta ótima.

- Eu não falei. – Ele sorriu, que sorriso lindo.

- Esse lugar é ótimo.

- É mesmo... Não sei por que não tem ninguém aqui, desse lado da praia.

- As pessoas gostam de uma multidão!

- E você não? – ele me perguntou.

- Não muito, prefiro um lugar calmo – falei.

- Ou será que porque aqui tem tubarão? – ele falou tentando me botar medo.

- Tubarão... É besteira já que eu estou aqui com o Sharkboy! – falei rindo e jogando água nele. – Close your eyes, shut your mouth, dream a dream to get us out, dream, dream, dream, dream, dream, dream – cantei um trecho da musica do Sharkboy.

- Há há há, muito engraçada – Pela cara que ele fez resolvi continuar.

- Hit the hay, Fast asleep, Dream a dream you little bleep, dream, dream, dream, dream, dream, dream.

- Just relax, Lay about, Or my fist will put you out, - ele cantou sozinho e deu o mesmo soco no ar como no filme. – Dream, dream, dream, dream, dream, dream.

- Take your time, But beware, - eu e ele começamos a cantar juntos e fizemos o mesmo movimento com os braços e depois os mesmo movimentos com os dedos – There is darkness, in the air, Dream, dream, dream, dream, dream, dream – eu e Taylor ficamos rindo e cantando igual a dois idiotas – Don't despair, Step right up, Want some water here's a cup, - Joguei água no rosto dele. – Dream, dream, dream, dream, dream, dream – fiquei um tempo rindo com ele.

- Aquele filme é muito fofo! Você estava tão lindo nele.

- Hum... Então quer dizer que hoje eu não estou mais lindo?

- Taylor... Pare! Ta querendo estimular seu ego é?

- Um pouco – ele deu uma risada.

- Será que já não foi estimulado demais por aquela loira? – Ele deu uma risada. Eu perguntei mesmo isso? Eu não acredito. Ele vai pensar que eu estou com ciúmes dele... Espera ai... Eu estou com ciúmes dele! – Deixa isso para lá.

Fingi que nada aconteceu e comecei a boiar com a cabeça para o fundo e os pés para o raso e fui para o fundo.

- Ei, espera. – Ele segurou os meus pés me puxando de volta. – O que é que você faz da vida? – Ele empurrou meus pés de lado me fazendo rodar, eu continuei boiando, mas com os pés para o fundo e a cabeça do dado da dele.

- Hum... – Não entendi a mudança repentina de assunto. – Eu faço faculdade de Administração.

Ficamos um tempo em silêncio. Eu fiquei olhando para o céu e continuei boiando.

- Carre?

- Oi? – Olhei para ele.

- Você tem namorado?

- Você sabe que perguntando isso eu vou sentir vontade de perguntar o mesmo, e que talvez você não queira responder, não sebe?

- Sei. – Ele pareceu despreocupado.

- Não, Taylor, eu não tenho. Acabei faz uns 8 meses.

- Por quê?

- Cansei da infidelidade.

- Ele era muito infiel?

- Demais, só as que eu soube foram muitas.

- E porque ainda ficou com ele, mesmo sabendo?

- Ele era carinhoso, amoroso demais e eu não acho que um simples ato de infidelidade seja capaz de destruir tudo isso, mas ai a coisa ficou uma bola de neve e meus sentimentos foram diminuindo, então resolvi acabar de uma vez. – Virei o rosto para ele e dei um sorriso.

- E hoje você ainda sente alguma coisa por ele?

- Nada, ou melhor, pena, ele gostava muito de mim, mas é um idiota! – Voltei a olhar para o céu.

- Entendo.

Olhei para ele de repente e ele não estava olhando para o meu rosto como de costume, mas sim para o meu corpo, percebi que ele me analisava.

- E você Taylor? – Rapidamente ele virou o rosto para mim e ficou tímido, era a primeira vez que eu o virá realmente tímido.

- Hum?

- Você está namorando?

- Não. – Como ele não ia falar mais nada insisti.

- Taylor Swift?

- Ela... Bem, eu fiquei com ela e só.

- Só? Só ficou?

- Eu fiquei e tal, estava me apegando a ela, mas nossos horários nunca batiam... – Ele desviou os olhos dos meus.

- Você gosta dela?

- Não exatamente. – Eu parei de boiar e virei de frente para ele. - Eu enjoei dela, essa é a palavra. Ela é muito cheia de frescura. – Ele deu um sorriso lindo.

Ficamos um tempo em silencio.

- Taylor?

- Oi Carre?

- É tão bom ter te conhecido – disse tímida.

- Gostei de te conhecer também. – Ele deu aquele lindo sorriso.

Eu não resistia aquele sorriso, e ele ali na minha frente com o cabelo todo molhado e sem camisa era impossível.

Dei um abraço nele e ele me envolveu pela cintura. Ele tem o abraço gostoso os braços fortes me segurando, não há nada que pudesse ser comparado. Eu podia sentir o corpo dele por completo. Ele é quente ate na água um pouco fria. É um encaixe perfeito.

Afastei-me um pouco dele e fiquei olhando o rosto dele, era perfeito. Os dentes lindos e brancos, o queixo, o sorriso, tudo naquele rosto era lindo, olhos que com luz do sol ficou cor de mel. Os lábios vermelhos, lindos. Fiquei olhando aqueles lábios alguns instantes.

- Taylor, eu espero que você me perdoe por isso.

Não dei tempo para ele falar nada e o beijei, foi só um pouco mais demorado que um selinho, mas foi suficiente para sentir os lábios macios dele nos meus.

Resolvi mudar o rumo que essa conversa teria, era melhor para eu fingir que nada aconteceu, assim eu não ficaria tímida, e ele não precisava me explicar que não queria nada comigo, e que era melhor eu não ter feito nada.

- Vamos para o parque? – disse animada, soltando ele e colocando o melhor sorriso de nada aconteceu.

- Hum? – Acho que ele não entendeu a mudança repentina.

- É para o parque, vamos nos divertir!

- Você gosta de parque?

- Eu adoro! Você não gosta não? – disse dando ênfase ao adoro, eu realmente amo parque.

- Gosto, vamos então – ele falou ainda sem entender.

- Vamos, a gente passa no hotel toma banho se troca e vamos!

- Certo.

Saímos da água. Eu peguei minha calça e meus óculos e o Taylor pegou a camisa e os óculos dele. Não me vesti porque estava molhada então a calça iria grudar, Taylor também não vestiu a camisa.

Fomos andando lentamente estava um silencio insuportável. E eu só me lembrava do toque dos lábios dele. Resolvi mudar o rumo dos meus pensamentos, e deixar o clima entre nós mais leve.

- Ta com você Taylor! – Toquei nele e sai correndo, ele ficou um tempo parado.

- Ah é? – Ele correu atrás de mim, mas logo me pegou.

- Esta com você Carre! – Ele correu na minha frente.

- Vou te pegar Taylor!

Por mais que eu corresse, eu não o alcançava, ele é muito rápido.

- Desisto, Taylor, você ganhou... De novo! – Ele começou a rir e virou para mim e mostrou os músculos, ele não deveria ter feito isso.

- Eu sou o mais forte! – Ele fez pose mostrando os músculos dos dois braços.

- Tenho que admitir! – falei rindo meio sem graça com aquele homem todo a minha frente. - Nossa... Você cresceu de verdade – falei o analisando.

- Obrigado... Eu acho – ele falou meio tímido.

Chegamos à entrada do hotel, nos vestimos e entramos no elevador em silencio, eu apertei meu andar e ele não apertou nada. Quando o elevador chegou, fui em direção ao meu quarto e ele foi me acompanhado.

- Ta me seguindo é? – eu perguntei.

- Não, estou indo para o meu quarto, é nesse andar também!

Fomos andando até o final do corredor, o quarto dele era o vizinho ao meu.

- Vê se não demora, Carre! – ele falou sorrindo.

- Tudo bem, eu sou rápida!

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