Capítulo 19 - Saindo do Hotel

domingo, 18 de dezembro de 2011





Fui para o meu quarto, tomei um banho, escovei meus dentes, fiz toda a minha higiene e troquei de roupa, coloquei um short com uma camiseta e meu all star.

Ouvi batidas leves na porta e fui abrir.

- Oi Carre – Taylor falou sorrindo.

- Entra – falei.

Ele entrou e deitou na minha cama.

- Ta fazendo o que? – ele perguntou sorrindo.

- Arrumando minhas coisas – falei e me dirigi a minha mochila.

Ele pegou meu celular que estava sobre a cama e ficou mexendo enquanto eu arrumava minha mochila. Taylor pegou o celular dele e começou a tirar fotos minhas arrumando as minhas coisas.

Quando eu acabei ele soltou o celular e se sentou na cama, pegou minha mão e me puxou para deitar.

- Acabou? – ele perguntou colocando a mão grande no meu rosto.

- Já... Vamos? – perguntei.

- Vamos!

Tentei me levantar, mas ele me puxou ficando sobre mim e prendendo minhas mãos sobre minha cabeça.

- Taylor! – reclamei.

- Que foi? – ele perguntou sínico e me beijou.

- Engraçado.

Juntei todas as forças que eu tinha e o empurrei de cima de mim, eu sabia que não tinha forças para empurrá-lo, mas ele caiu teatralmente ao meu lado fingindo estar com dor.

- Você me machuca – ele falou sorrindo e fingindo sentir dor.

- Ah! Você ainda não viu nada.

Peguei um travesseiro e bati nele.

- Agora você vai ver.

Ele ameaçou me segurar, mas eu me levantei e corri pelo quarto em pouco tempo ele já estava correndo atrás de mim, tentando me pegar... Ele já estava se aproximando quando eu peguei um travesseiro, pulei na cama, ele pulou junto me segurando e eu comecei a bater nele com o travesseiro.

Ele segurou o travesseiro e jogou no chão, me segurou pela cintura e me beijou.

Caí na cama de cansada, pela curta corrida e ele caiu ao meu lado rindo.

Depois de um tempo ele me olhou serio com aquele sorriso forçado.

- Precisamos ir. Já são 11h00min e ainda nem tomamos café – falei triste por ter que deixá-lo.

- Eu sei.

- Não gosto desse seu sorriso – falei.

- Não gosto de despedidas.

- Nem eu.

- Eu vou sentir sua falta – ele falou de repente, eu quase engasguei.

Então ele sentiria minha falta.

- Vai sentir falta de que? – perguntei curiosa.

- Sua voz, seus olhos, os beijos. Eu gosto de você.

Ele gosta de mim?

- Por quê? – perguntei no susto.

- Porque você, Carre, inexplicavelmente me fez esquecer até mesmo quem eu sou – ele falou com se tivesse falado uma piada de mau gosto.

Eu fiz ele esquecer quem ele é... A conversa ficava cada vez mais confusa, eu não entendia mais nada.

- Como assim, Taylor?

- Minha vida praticamente é transmitida pela televisão e você me fez parecer um cara desconhecido qualquer. – Ele deu de ombros.

- Eu?

- Sim, eu fiz coisas que eu não podia mais fazer. Fui à praia sem uma foto, fui a um parque de diversão. Foi um dia totalmente comum e com nenhuma outra pessoa seria assim. Com você eu esqueci totalmente que um dia já participei da Saga – ele explicou calmamente.

- Tay... – Fiquei sem palavras, as informações eram tantas que eu não sabia nem como processá-las.

- Vamos tomar café da manhã. – Ele se levantou da cama e me estendeu a mão.

Fiquei de pé e fomos andando para a recepção.

- Por favor, feche a conta do quarto 1005 – falei para o recepcionista.

- E do 1006 – falou o Taylor.

Depois seguimos para o restaurante. Não tinha mais ninguém ali, apenas os funcionários, então tomamos nosso café da manhã em silencio. Não havia muito a ser dito, o clima estava um pouco tenso.

Meu celular tocou, no visor aparecia “Mãe”.

- Oi mãe – falei animada.

- Filha, como você está? – ele falou um pouco preocupada.

- Bem e você?

- Bem. Como Kate está? – ela falou simpaticamente.

Ela não descobriu que eu não estava com Kate, à pior parte já tinha passado.

- Kate está ótima, mandando um beijo para você – menti na cara de pau.

- Outro para ela – ela falou animada – Não vem almoçar em casa não?

- Vou sim mãe... Em algumas horas estarei ai – falei.

- Tudo bem então, beijos.

- Beijos.

Desliguei o telefone um pouco chateada por ter mentido para ela, mas não tinha outro jeito.

- “Kate”? É assim que você me chama? – ele perguntou quase rindo.

- Não... Eu... Não podia... – Não consegui formar uma frase. – Ela não me deixaria viajar com um homem que eu não conheço, não importa quem seja. – falei envergonhada e ele começou a rir.

Continuamos nosso café em um clima mais descontraído, mais animado.

Quando acabamos, voltamos à recepção e a conta já estava fechada e paga previamente pela radio. Voltamos para os quartos, escovei os dentes, peguei minha mochila e sai.

Taylor ainda não estava fora então bati no quarto dele.

- Pode entrar, esta aberta.

Entrei e ele estava acabando de pegar as coisas dele.

- Vamos? – ele perguntou.

- Vamos – falei triste.

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