Agora com
meu sonho realizado e meu ciclo concluído, eu acabaria os dias que me restavam
junto de Dave, meu pai.
Eu sentia como se fosse minhas ultimas horas, meu coração quase não batia em meu peito, eu fiquei sob total repouso, para poupá-lo.
- Sam... Sam! – Ouvi Dave gritar.
- O que
aconteceu? – Perguntei assustada.
- Lembra que
você é a primeira na fila de transplante, porque seu caso é o mais grave? – Ele
falava quase sem conseguir respirar.
- Sim, e
daí?
- E daí que
um paciente acabou de levar um tiro na cabeça e morrer por morte cerebral, eu
sei que eu não deveria estar feliz por isso, mas esse coração pode ser doado...
Doado para você Sam.
- Para mim?
– Perguntei assustada.
- É. Vamos
nos preparar para a cirurgia?
- Agora?
- É Sam! –
Ele não conseguia segurar a felicidade.
- Vamos.
Eu vesti uma bata e depois os enfermeiros me levaram em uma cadeira de rodas para a sala de cirurgia. A última coisa que lembro é quando foi injetada em minha veia a anestesia geral.
Eu acordei com uma dor no peito, uma ardência, como se eu tivesse um corte profundo no peito. Eu não agüentava nem abrir os olhos, muito menos me mexer.
Eu vesti uma bata e depois os enfermeiros me levaram em uma cadeira de rodas para a sala de cirurgia. A última coisa que lembro é quando foi injetada em minha veia a anestesia geral.
Eu acordei com uma dor no peito, uma ardência, como se eu tivesse um corte profundo no peito. Eu não agüentava nem abrir os olhos, muito menos me mexer.
Depois de
muito tempo fui criando forças para abrir os olhos, pisquei algumas vezes para clarear
a visão.
- Ela está acordando, ela está acordando! – Falaram algumas vozes juntas.
Pisquei mais algumas vezes e consegui focar minha visão. Aqueles olhos verdes, eu conhecia aqueles olhos, pisquei mais algumas vezes, olhei aquele rosto que eu conhecia. Minha consciência foi vindo aos poucos, era o Gerard, era ele.
- Eu morri? – Disse em uma voz falha, rouca e com a boca seca. – Eu estou no céu? Você é meu anjo?
- Ela está acordando, ela está acordando! – Falaram algumas vozes juntas.
Pisquei mais algumas vezes e consegui focar minha visão. Aqueles olhos verdes, eu conhecia aqueles olhos, pisquei mais algumas vezes, olhei aquele rosto que eu conhecia. Minha consciência foi vindo aos poucos, era o Gerard, era ele.
- Eu morri? – Disse em uma voz falha, rouca e com a boca seca. – Eu estou no céu? Você é meu anjo?
- Não, você
esta viva. – Ele respondeu com um sorriso enorme no rosto.
Olhei para o lado e vi Dave quase chorando de felicidade.
- Deu certo?
Olhei para o lado e vi Dave quase chorando de felicidade.
- Deu certo?
- Deu, Sam,
você está bem! – Disse Deve quase chorando.
- Eu te amo,
pai!
- Eu te amo,
filha!
Voltei a olhar para o Gerard.
Voltei a olhar para o Gerard.
- Então,
você veio.
- Vim, na
verdade vim porque eu descobri que você estava errada.
- Errada
sobre o que? – Perguntei confusa.
- Quando
você disse que eu não te amava. – Ele deu um leve selinho em meus lábios. – Eu
te amo, Sam! Eu te amo muito!
FIM!
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