Capítulo 10: Amor

domingo, 18 de dezembro de 2011

Eu não tinha mais nada a esconder de ninguém, eu deveria ser sincera com ele.

- Eu... Amei... – Gaguejei. – Amo você, Gerard.

- Você me... Me ama? – Ele parecia confuso.

- Acho que sim... – Como eu explicaria isso a ele? – Essa esperança no peito, o calor da sua presença aqui, as batidas fortes do meu coração quando você esta perto, a cor dos seus olhos que vem sempre em minha mente, se não é amor seria o que?

- Eu não sei o que dizer.

Depois de dito que eu o amava, só existia mais uma coisa que eu quisesse. Ser amada.

- Eu só queria te pedir uma coisa, depois você pode me esquece para sempre.

- O que você quiser. – Ele respondeu sinceramente.

- Eu queria que você fizesse amor comigo.

- O que? – Ele perguntou assustado.

- Eu não queria morrer sem saber como seria ter vivido. – Eu olhei nos olhos dele. – Você pode fazer isso?

- Eu tenho medo de te causar algum mal. – Ele pareceu sincero.

- Não se preocupe comigo... Eu estou bem.

Ele segurou, delicadamente, minha nunca e me fez olhar fundo nos olhos dele.

- Eu faço o que você quiser. – Eu senti a sinceridade nos olhos dele.

Ele me puxou para um beijo delicado como se não quisesse me machucar. Era mágico.

Ele tirou o tênis e o casaco e me beijou apressadamente. Ele me guiou para sentarmos no centro da cama. Eu segurei o rosto dele entre minhas mãos ele sorriu e me olhou nos olhos, eu olharia aqueles olhos para sempre se fosse possível, o puxei para outro beijo.

Levantei a camisa dele até tirá-la completamente, ele é tão branco quanto eu. O beijou continuava quente e com desejo. Ele mesmo tirou a calça que vestia, revelando uma cueca boxer preta com um grande volume frontal.

Gentilmente ele segurou a barra da minha camiseta e foi levantando ate tirá-la.

Ele me beijava com mais vontade, beijava minha orelha, meu pescoço, passando a mão por meu corpo. Eu me arrepiava constantemente e sentia um calor e meu coração descompassado.

Ele começou a tirar a boxer.
- Acho que eu posso fazer isso. – Falei com a voz falha.

Ele deitou na cama e eu passei meus dedos no corpo dele, ele se arrepiou, e tirei a cueca, revelando a ereção dele. Ver ele deitado na minha cama, fazia meu coração acelerar ainda mais e eu entendi o que ele quis dizer com “causar algum mal”.

Ele sentou-se na cama para tirar meu short e minha calcinha, depois foi voltando para cima de mim passando as mãos quentes pelas minhas pernas ao chegar à barriga ele a beijou, fazendo eu me arrepiar. Eu sentia prazer em cada toque dele.

Ele olhou para os meus seios e viu uma cicatriz, que eu tenho na pele entre o ombro e o seio esquerdo, devido às aplicações de remédio e de soro, mesmo ela sendo pequena eu tentei esconder com a mão, ele olhou meu rosto deu um sorriso pegou minha mão tirou de cima e deu um beijo sobre a mínima cicatriz. Beijou gentilmente meus seios e deitou em cima de mim.

- Você é linda sabia. – Ele falou baixinho em meu ouvido.

Ao ouvir isso minha pulsação aumentou significativamente e pude sentir meu coração esquecer algumas batidas.

- Não precisa mentir.

- Mas você é. – Ele beijou minha orelha. - Eu não mentiria, não em uma hora dessas. Não para você.

- Então, obrigado. – Disse tímida.

Ele voltou a minha boca, fazendo pressão eu sentia firmemente a ereção dele contra mim, muito prazeroso.

Ele beijava meu pescoço minha orelha, fazendo eu me arrepiar, ele cuidadosamente fazia cada vez mais pressão em mim.

- Sam... – Ele falou levemente agitado em meu ouvido.

- Hum?

- Preciso que você relaxe. – Ele tentou manter a voz calma.

- Hum... – Eu não consegui formar uma frase.

- Eu não quero machucar você, é só relaxar tudo bem?

- Humrum.

Relaxar é um pouco difícil em um momento como esses, praticamente impossível. Tentei ao máximo relaxar, mas o prazer que eu sentia superava qualquer coisa, não acho que é possível sentir mais prazer do que agora.
Gerard beijou minha orelha, passando a língua de leve, tentando me relaxar, ao mesmo tempo ele fez mais pressão em mim, eu já podia sentir ele me penetrando um pouco. Sentir um pouco de dor e prazer simultaneamente.

- Ahh. – Dei um suspiro entre prazer e dor.

- Preciso que relaxe Sam.

- É fácil falar. – Senti minha voz rouca e falha.

Ele beijava meus lábios, mordia, eu quase podia sentir gosto de sangue. Eu mordia a orelha dele, os lábios.

Ele esperou tempo o suficiente para que eu me acostumasse com ele em mim e voltou a fazer pressão. Com mais força.

- AHH – Gritei de prazer, mas a dor insistia em me invadir também.

Gerard gemeu no meu ouvido o que me faz sentir muito mais prazer, aquela voz que eu tanto conhecia gemendo por mim.

- Estou te machucando? – Ele pareceu preocupado.

- Não!

- Seu coração?

- Nunca esteve mais satisfeito.

Ele deu um meio sorriso de satisfação. E me penetrou mais fundo.

Nós gememos alto, e eu cravei minhas unhas nas costas dele.

- Gerard! – Era a única coisa que eu conseguia pensar.

Eu sentia um misto de prazer e dor. E ele esperou mais uma vez eu me acostumar com ele e me penetrou por completo. Ele me beijava e gemia ao mesmo tempo.

A dor começava a me abandonar restando só o prazer.

Quando só o prazer me restava ele começou a se movimentar, a velocidade aumentava de acordo com meus gemidos.

Eu sentia ele se movimentar cada vez mais rápido, e o prazer que eu sentia antes já havia sido superado.

Depois de um tempo eu comecei a sentir um prazer exagerado. Eu e ele gemíamos mais forte com mais vontade.

- Eu... Vou... – Ele parecia não conseguir completar a frase. – Eu vou... Gozar.

Eu senti meu corpo leve e Gerard caiu sobre mim cansado.

- Tudo bem com você?

- Tudo maravilhosamente bem, nunca estive melhor.
Ele deitou-se ao meu lado e me puxou para deitar a cabeça no peito dele e ficamos descansando. Eu observava o peito dele subir e descer.

- Que vida injusta não, você tão nova e com uma doença dessas. – Ele perguntou alisando meus cabelos.

- Eu costumava pensar assim Gerard, mas hoje, depois de tudo isso, não acho que ela é tão injusta assim.

- Por quê? – Ele pareceu indignado, por eu não achar minha vida injusta.

- Se eu não tivesse essa doença eu não encontraria você, e morreria sem saber o que é o amor.

- Talvez você encontrasse outra pessoa. – Ele me olhava nos olhos.

- Duvido muito, dizem que um amor é para sempre. Eu não me apaixonei por você, seu rosto ou algo assim. Apaixonei-me por sua voz suas letras. Se eu me apaixonasse por outra pessoa, me apaixonaria pela beleza e isso não é amor. Amor é quando agente nem sabe o que esta por vir, mas agente fica feliz porque vem alguma coisa. No escuro sua voz foi o que sempre me guiou. Posso dizer que você me trouxe a vida. – Eu sentia toda a sinceridade em minhas palavras.

- Mas você poderia ter me encontrado e agente poderia ficar junto.

- Não poderia não... Você não me ama.

- Eu... – Ele tentou se explicar, mas eu o interrompi.

- Tudo bem, não é culpa sua. Essa doença só veio para eu ter meu final feliz, eu tive o que procurei. Eu tive amor. Eu senti, eu sinto amor por você e se eu continuasse vivendo, eu sofreria porque você não sente amor por mim.

- Mas eu poderia ter me apaixonado por você.

- Não poderia não. Não tente forçar um sentimento.

- Mas você sente sua vida completa?

- Inacreditavelmente, sim sinto! Eu tinha um desejo que era o amor, então enquanto tive um desejo, tinha uma razão para viver a satisfação desse desejo é a morte. E você me satisfez completamente.

Ele me olhava tão profundamente quem não era necessário mais nenhuma palavra.
Cansada, adormeci no peito dele.

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