Finalmente a sexta-feira chegou acordei com meu celular tocando.
“Hoje é o grande dia! Vejo você mais tarde. Taylor”
“Hoje é o GRANDE dia!!! Até logo. Carre”
Arrumei minha mochila e fui para a aula, às horas se arrastaram e as aulas nunca demoraram tanto a passar. Eu agitei minha perna o dia inteiro de nervosa, era uma mania, mas hoje especialmente estava muito impaciente.
Quando o ultimo professor anunciou o fim da aula sai correndo da faculdade e voltei para casa, almocei com meus pais e logo depois coloquei minha mochila de roupas no carro.
- Tchau mãe, tchau pai.
- Tchau filha, vai com cuidado – falou minha mãe.
- Liga quando chegar. Boa viagem! – falou o meu pai.
- Ligo sim pai, não se preocupa. Tchau! – falei.
- Se cuide! – falou minha mãe.
Entrei no carro, dei a partida e meu celular tocou indicando uma nova mensagem.
“Congresso seeeeeeei. Boa viagem! Kate”
Ri com a mensagem da Kate e logo chegou outra mensagem.
“Quando tiver saindo liga! Taylor”
Coloquei o endereço no GPS e comecei a minha viagem.
Peguei meu celular e conectei via Bluetooth no som do carro e liguei para o Taylor.
- Carre?!
- Oi, Tay. Já sai – falei.
- Ótimo, já estou esperando. Vem com cuidado!
- Vou sim!
- Quero que ligue a cada meia hora pelo menos para dizer se esta tudo bem – ele falou preocupado.
- Tay não tem necessidade!
- Tem sim, não gosto da idéia de você dirigindo tantas milhas sozinha.
- Sem problemas, sou cuidadosa e gosto de dirigir – falei relaxada.
- Ainda assim não fico tranqüilo... Ligue a cada meia em meia hora – Taylor falou quase autoritário.
- Tudo bem Tay, relaxa.
- Ótimo, vou esperar!
- Tchau Tay!
- Tchau até logo!
Segui meu caminho sem nenhum imprevisto, Graças a Deus, Taylor ligou umas 20 vezes e meu pai duas. Eu só parei duas vezes para ir ao banheiro e estava chegando na Hollywood Freeway as 6:15.
Peguei meu celular para ligar para o Taylor e ele atendeu no primeiro toque.
- Oi Carre.
- Oi, Tay, já estou na Hollywood Fwy.
- Então estamos pertinho. Siga mais uns quinze minutos e nos encontramos, estou em um carro preto no acostamento. Brian está em pé encostado no carro.
- Tudo bem, até já!
Continuei e logo avistei uma BMW no acostamento, dei corte de luz e estacionei atrás. Brian veio até meu carro e abriu a porta.
- Obrigada Brian. Tudo bem? – perguntei animada.
- Sim, senhorita Carre.
- Brian, sem essa de senhorita! Cadê o Taylor?
- Dentro do carro – ele respondeu quase rindo, como se eu tivesse perdido a piada.
Fui até o carro preto e olhei pela janela Taylor abaixado no banco de trás. Minhas pernas tremeram, fiquei nervosa, não sabia o que falar. Ele estava ali diante de mim de novo, eu quase não acreditava.
- Oi Tay – falei baixinho.
Ele levantou o rosto veio até a janela e me beijou com tanta saudade que eu nem acreditava que ele estivesse na minha frente. Quando nosso fôlego acabou ele encostou a testa na minha. Eu nem estava conseguindo raciocinar, estava em transe.
- Oi Carre, que bom que chegou!
Sai do transe e olhei para ele.
- Por que isso? Você escondido no carro.
- Ninguém pode me ver. Sai escondido no carro de casa para os paparazzi estou por lá, ninguém pode me ver na rua.
- Meu Deus... Que super operação de segurança.
- Ou isso, ou nosso final de semana estaria perdido.
- Tudo bem... E agora FBI?
- Segue esse carro.
- Para onde vamos? – perguntei curiosa.
- Segredo! – Ele sorriu.
- Tudo bem – falei de mal humor.
Comecei a me afastar, mas ele me puxou pelo braço. Voltei e ele me beijou, senti minhas pernas bambearem com a falta que eu tinha sentido dele.
- Até já – falei.
- Até já!
Voltei para o meu carro e Brian abriu a porta.
- Brian, para onde vamos? – Fiz minha ultima tentativa de descobrir.
- Fiz praticamente um juramento de morte. Taylor me fez jurar que não diria nada a você.
- Brian... Eu já falei a você que odeio o Taylor?
Ele começou a rir.
- Começo a entender um pouco o Taylor.
- Como assim?
- Nada, nada... Só que você é muito curiosa!
- Tudo bem, já notei que não arranco nada de você.
- Desculpa Carre, então vamos logo que você vai ver por si mesma.
- Certo!
Ele foi para o carro do Taylor e eu comecei a seguir. Depois de uma hora seguindo eles entraram em uma estrada de barro em meio a muitas arvores, eu não tinha a mínima idéia onde aquela estrada iria chegar, nem o GPS marcava a rua. Ninguém chegaria até ali se não conhecesse realmente o caminho. Depois de meia hora de estrada ruim chegamos a uma casa beira-mar linda. O portão elétrico foi aberto e Brian entro e indicou que eu entrasse também.
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