Capítulo 8

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Finalmente a sexta-feira chegou acordei com meu celular tocando.

Hoje é o grande dia! Vejo você mais tarde. Taylor

Hoje é o GRANDE dia!!! Até logo. Carre

Arrumei minha mochila e fui para a aula, às horas se arrastaram e as aulas nunca demoraram tanto a passar. Eu agitei minha perna o dia inteiro de nervosa, era uma mania, mas hoje especialmente estava muito impaciente.

Quando o ultimo professor anunciou o fim da aula sai correndo da faculdade e voltei para casa, almocei com meus pais e logo depois coloquei minha mochila de roupas no carro.

- Tchau mãe, tchau pai.

- Tchau filha, vai com cuidado – falou minha mãe.

- Liga quando chegar. Boa viagem! – falou o meu pai.

- Ligo sim pai, não se preocupa. Tchau! – falei.

- Se cuide! – falou minha mãe.

Entrei no carro, dei a partida e meu celular tocou indicando uma nova mensagem.

Congresso seeeeeeei. Boa viagem! Kate

Ri com a mensagem da Kate e logo chegou outra mensagem.

Quando tiver saindo liga! Taylor

Coloquei o endereço no GPS e comecei a minha viagem.

Peguei meu celular e conectei via Bluetooth no som do carro e liguei para o Taylor.

- Carre?!

- Oi, Tay. Já sai – falei.

- Ótimo, já estou esperando. Vem com cuidado!

- Vou sim!

- Quero que ligue a cada meia hora pelo menos para dizer se esta tudo bem – ele falou preocupado.

- Tay não tem necessidade!

- Tem sim, não gosto da idéia de você dirigindo tantas milhas sozinha.

- Sem problemas, sou cuidadosa e gosto de dirigir – falei relaxada.

- Ainda assim não fico tranqüilo... Ligue a cada meia em meia hora – Taylor falou quase autoritário.

- Tudo bem Tay, relaxa.

- Ótimo, vou esperar!

- Tchau Tay!

- Tchau até logo!

Segui meu caminho sem nenhum imprevisto, Graças a Deus, Taylor ligou umas 20 vezes e meu pai duas. Eu só parei duas vezes para ir ao banheiro e estava chegando na Hollywood Freeway as 6:15.

Peguei meu celular para ligar para o Taylor e ele atendeu no primeiro toque.

- Oi Carre.

- Oi, Tay, já estou na Hollywood Fwy.

- Então estamos pertinho. Siga mais uns quinze minutos e nos encontramos, estou em um carro preto no acostamento. Brian está em pé encostado no carro.

- Tudo bem, até já!

Continuei e logo avistei uma BMW no acostamento, dei corte de luz e estacionei atrás. Brian veio até meu carro e abriu a porta.

- Obrigada Brian. Tudo bem? – perguntei animada.

- Sim, senhorita Carre.

- Brian, sem essa de senhorita! Cadê o Taylor?

- Dentro do carro – ele respondeu quase rindo, como se eu tivesse perdido a piada.

Fui até o carro preto e olhei pela janela Taylor abaixado no banco de trás. Minhas pernas tremeram, fiquei nervosa, não sabia o que falar. Ele estava ali diante de mim de novo, eu quase não acreditava.

- Oi Tay – falei baixinho.

Ele levantou o rosto veio até a janela e me beijou com tanta saudade que eu nem acreditava que ele estivesse na minha frente. Quando nosso fôlego acabou ele encostou a testa na minha. Eu nem estava conseguindo raciocinar, estava em transe.

- Oi Carre, que bom que chegou!

Sai do transe e olhei para ele.

- Por que isso? Você escondido no carro.

- Ninguém pode me ver. Sai escondido no carro de casa para os paparazzi estou por lá, ninguém pode me ver na rua.

- Meu Deus... Que super operação de segurança.

- Ou isso, ou nosso final de semana estaria perdido.

- Tudo bem... E agora FBI?

- Segue esse carro.

- Para onde vamos? – perguntei curiosa.

- Segredo! – Ele sorriu.

- Tudo bem – falei de mal humor.

Comecei a me afastar, mas ele me puxou pelo braço. Voltei e ele me beijou, senti minhas pernas bambearem com a falta que eu tinha sentido dele.

- Até já – falei.

- Até já!

Voltei para o meu carro e Brian abriu a porta.

- Brian, para onde vamos? – Fiz minha ultima tentativa de descobrir.

- Fiz praticamente um juramento de morte. Taylor me fez jurar que não diria nada a você.

- Brian... Eu já falei a você que odeio o Taylor?

Ele começou a rir.

- Começo a entender um pouco o Taylor.

- Como assim?

- Nada, nada... Só que você é muito curiosa!

- Tudo bem, já notei que não arranco nada de você.

- Desculpa Carre, então vamos logo que você vai ver por si mesma.

- Certo!

Ele foi para o carro do Taylor e eu comecei a seguir. Depois de uma hora seguindo eles entraram em uma estrada de barro em meio a muitas arvores, eu não tinha a mínima idéia onde aquela estrada iria chegar, nem o GPS marcava a rua. Ninguém chegaria até ali se não conhecesse realmente o caminho. Depois de meia hora de estrada ruim chegamos a uma casa beira-mar linda. O portão elétrico foi aberto e Brian entro e indicou que eu entrasse também.

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